Da Agência Brasil
São Paulo – O aumento das exportações para mercados não tradicionais teve influência significativa na elevação das exportações este ano. De janeiro a setembro, o país exportou US$ 60,356 bilhões, aumento de 21% em relação ao mesmo período de 2002. Em outubro foi registrado recorde histórico nas exportações mensais com total de US$ 7,6 bilhões e superávit de US$ 2,543 bilhões.
“Em 2003, conseguimos ampliar nossas vendas para mercados não tradicionais, o que é muito bom, porque significa uma diversificação cada vez maior dos mercados de destino dos nossos produtos”, disse o diretor do Núcleo Operacional do Departamento de Comércio Exterior (Decex) do Ministério de Desenvolvimento, Édson Lupatini.
Segundo ele, de janeiro a setembro, as exportações brasileiras para Malta aumentaram 600%, para a Zâmbia, 265%, e para a República Eslovaca cresceram 173%. “São percentuais bastante importantes e expressivos”, avaliou Lupatini.
Ele ressaltou a participação de produtos não tradicionais nas negociações com o mercado internacional, como fator determinante na diversificação. Entre as mercadorias negociadas atualmente estão mármore, granito, mel natural, pasta de caju, frutas, computadores, bicicletas.
“Essa diversificação é muito interessante em termos de produtos e mercados. Comprova mais uma vez a capacidade que o Brasil tem de exportar. Neste momento, vemos que a possibilidade de aumento nas exportações para esses países é enorme”, reforçou Lupatini.