São Paulo – O governo brasileiro divulgou nota de “profundo pesar” pesar pela morte de pelo menos 717 pessoas que participavam do Hajj, a peregrinação anual de muçulmanos a Meca, nesta quinta-feira (24), em Mina, localidade nos arredores da cidade sagrada, na Arábia Saudita. As mortes ocorrerem durante um tumulto quando peregrinos realizavam o ritual de “apedrejamento do demônio”, um dos últimos do Hajj. Não há informações ainda sobre o que causou a correria.
Além dos mortos, há mais de 800 feridos. Não é a primeira vez que ocorrem tumultos seguidos de mortes durante este ritual, mas o governo saudita havia investido pesadamente na melhoria da infraestrutura do local no final da década passada com o objetivo de evitar acidentes.
“O governo brasileiro apresenta suas sentidas condolências aos familiares das vítimas, ao governo e ao povo sauditas, e se solidariza com a grande comunidade islâmica em todo o mundo”, diz o comunicado do Itamaraty.
A nota acrescenta que a embaixada brasileira em Riad, capital saudita, não tem registro de cidadãos brasileiros entre as vítimas.