São Paulo – A Associação Brasileira da Indústria de Dispositivos Médicos (Abimo) realiza missão comercial que levará seis empresas ao Egito em busca de oportunidades de negócios para o setor. O time do Brazilian Health Devices (BHD), projeto setorial da Abimo em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), estará de 16 a 19 de outubro no Cairo, capital egípcia. Na foto acima, um leito de hospital no Egito.
A ação é um desdobramento da missão prospectiva realizada em junho deste ano e contará com rodadas de negócios, visitas comerciais e reuniões com entidades e autoridades do país. Para promover as fabricantes brasileiras, participarão representantes dos segmentos médico-hospitalar, odontológico e de laboratório.
As empresas de dispositivos médico-hospitalares participantes da missão serão a Fanem (equipamentos médicos e de laboratório, Magnamed (ventilação pulmonar), Opuspac (automação e logística hospitalar), Biotecno (refrigeração médica), DFL (produtos odontológicos) e Biodinâmica (produtos odontológicos).
“O Brasil tem boa relação comercial com o Egito, estimulada pelo acordo de livre comércio [Mercosul-Egito] firmado entre os dois países. Esperamos, com essa missão, promover a indústria brasileira e incrementar a pauta de exportações da saúde para o País”, disse em nota o analista de acesso a mercados da Abimo, José Fernando Dantas.
Representando a empresa Biotecno, marca de refrigeração médica e científica que produz câmaras refrigeradas para vacinas, medicamentos e sangue, Lídia Lagemann está se preparando e seguirá para o Egito a fim de compreender o ecossistema local, avaliar as oportunidades e entrar em contato com representantes e distribuidores da região. “Entre nossos maiores desafios estão a concorrência com fabricantes europeus, estadunidenses e chineses, além do fato de que alguns países árabes têm autorização para importar materiais reformados”, comentou, em nota.
A companhia já tem contratos fechados com países como Arábia Saudita, Paquistão e Índia e pretende iniciar negociações com o Egito, país que tem mais de 102 milhões de habitantes e muitas oportunidades. A empresa acredita que o mercado árabe está interessado na produção brasileira. “Com nossa experiência, podemos contribuir com várias soluções que auxiliarão o país, principalmente no que diz respeito a armazenamento, monitoramento e controle na conservação de vacinas”, afirmou Lídia. A atuação da indústria de laboratórios no Brasil durante a pandemia de covid-19 contribuiu para a boa imagem dos produtos nacionais ao redor do mundo.
A missão comercial de outubro conta com o apoio da Câmara de Comércio Árabe Brasileira.