São Paulo – A diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, se reuniu com os líderes do Iraque e do Iêmen em Nova York, em encontros paralelos à 71ª Assembleia Geral das Nações Unidas, realizada na sede da instituição, na cidade norte-americana.
Lagarde e o presidente do Iêmen, Abd Rabbuh Mansur Hadi, discutiram a degradação das condições humanitárias causada pelo conflito no país do Golfo, assim como a deterioração das condições econômicas iemenitas. O Iêmen enfrenta uma guerra entre apoiadores do governo e rebeldes da etnia houthi em seu território.
Ampliar o atendimento básico à população, manter a capacidade de funcionamento do banco central e aumentar a estabilidade financeira são as principais preocupações dos dois líderes, de acordo com informações divulgadas pelo Fundo.
Iraque
Lagarde e o primeiro-ministro do Iraque, Haider Al-Abadi, tiveram uma reunião na quarta-feira (21) e nela discutiram como os US$ 5,34 bilhões em empréstimos disponibilizados pelo Fundo em julho podem ser empregados pelo Iraque.
O país está implantando reformas em sua economia para aperfeiçoar o ambiente de negócios e gerar empregos. Como parte deste esforço, foi feito acordo com o FMI, por meio de uma linha de crédito liberada a países que passam por crises, porém apresentam capacidade de pagamento de seus débitos no médio e longo prazo.
“A diretora-gerente e o primeiro-ministro trocaram opiniões sobre como o SBA (acordo) pode ajudar o Iraque a enfrentar os impactos dos choques colocados pelos violentos ataques e pela queda mundial dos preços do petróleo”, afirma o comunicado do FMI sobre o encontro dos dirigentes. O Iraque depende das receitas com exportação de petróleo, porém a queda nos preços da commodity e ataques de terroristas e rebeldes a unidades produtoras prejudicam a produção do país.