São Paulo – A atividade econômica da Jordânia deverá manter neste ano a mesma taxa de crescimento registrada no ano passado, de 2,6%, e acelerar para 3% ao ano entre 2025 e 2028. A inflação, por sua vez, deverá encerrar 2024 em 2,7%, cair a 2,4% em 2025 e manter a taxa de 2,5% anualmente em 2026, 2027 e 2028. As projeções constam de um comunicado divulgado nesta quinta-feira (11) pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), que também confirmou que o Conselho da instituição aprovou um novo repasse, de US$ 1,2 bilhão, ao país árabe pelos próximos quatro anos. Na imagem acima, comércio na cidade de Salt.
Na nota, o Fundo afirmou que “políticas sólidas” e o apoio de parceiros internacionais ajudaram a Jordânia a enfrentar diversos choques econômicos, manter a estabilidade da sua economia, acesso a mercados e fortalecer iniciativas de apoio social. O país foi destino de milhões de refugiados de nações vizinhas nos últimos anos.
O FMI afirmou que alguns dos objetivos do novo repasse é permitir uma gradual consolidação fiscal, colocar a dívida pública em tendência de queda, aperfeiçoar o sistema energético do país e permitir que a paridade da moeda [em relação ao dólar] seja compatível com as políticas monetárias do país.
Repasses financeiros
Segundo o FMI, US$ 190 milhões estão disponíveis para acesso imediato e o restante será liberado em etapas, sujeito a oito revisões do acordo entre Fundo e Jordânia.
Na nota do Fundo, o subdiretor-geral do FMI, Kenji Okamura, afirmou que avanços significativos foram feitos pelo país ao implantar uma agenda de reformas. “Acrescentando aos progressos feitos recentemente, as autoridades continuarão com a gradual consolidação fiscal – apoiada por medidas que ampliem a base tributária, o cumprimento de obrigações fiscais e a eficiência de gastos – para colocar o débito público em uma trajetória descendente enquanto cria espaços para priorizar os gastos sociais e o gasto de capital”, afirma a nota.