São Paulo – Os produtos brasileiros farmacêuticos, de saúde animal, farmoquímicos e de biotecnologia terão novo impulso para acessar mercados externos neste ano. Na sexta-feira (03), a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) e a Associação Brasileira da Indústria Farmoquímica e de Insumos Farmacêuticos (Abiquifi) assinaram a prorrogação do projeto setorial Brazilian Pharma Solutions.
As empresas que se associam a este plano contam com serviços de inteligência comercial, marketing internacional, ações de capacitação, projetos compradores, missões comerciais e participação em feiras internacionais em mercados eleitos como prioritários, que têm maior potencial de comprar os produtos oferecidos por estas companhias. Só em 2014, segundo dados divulgados pela Apex-Brasil, as empresas que participam do projeto exportaram US$ 341 milhões, ou 18,9% do total embarcado pelo setor.
De acordo com informações da Apex-Brasil, nesta nova etapa do projeto irá segmentar as empresas participantes em Farmacêuticas, Farmoquímicas, Biotecnologia e Saúde Animal e também por maturidade exportadora. Algumas das integrantes do Brazilian Pharma Solutions são grandes multinacionais.
A Arábia Saudita é um dos mercados-alvos do projeto, ou seja, algumas ações terão o país do Golfo como foco. Outros mercados-alvo são Colômbia, Venezuela, México, Peru, Estados Unidos, Equador, Canadá, Angola, Moçambique, Chile, Irã, Japão, Tailândia, Polônia e Alemanha.
Outros acordos
Além deste acordo, as prorrogações de projetos setoriais de outras cinco instituições foram assinadas na sexta-feira: Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq); Instituto de Promoção do Desenvolvimento (IPD), com o projeto de promoção de produtos orgânicos; Associação Brasileira das Indústrias de Biscoitos, Massas Alimentícias e Pães e Bolos Industrializados (Abimapi); Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ); e Associação Brasileira de Arte Contemporânea (ABACT). Juntos, esses projetos exportaram US$ 2,3 bilhões em 2014. Os valores e prazos dos novos contratos não foram informados no comunicado da Apex-Brasil.
