Da Agência Sebrae
Brasília – Empresas dos setores de móveis, flores e plantas ornamentais, softwares e confecções de Santa Catarina, que estão reunidas em arranjos produtivos locais (APLs), vão receber um apoio diferenciado para dar os primeiros passos rumo ao mercado externo. É que o Serviço Brasileiro de Apoio à Micro e Pequena Empresa (Sebrae), em parceria com outras instituições como a Fundação Centro de Estudos de Comércio Exterior (Funcex), está montando o Centro de Serviço para Internacionalização das Micro e Pequenas Empresas, um espaço que vai reunir informações e oportunidades para quem quer exportar e ainda não sabe como.
O gerente de Projetos Regionais Setoriais, do Sebrae em Santa Catarina, Marcondes da Silva Candido, informou que o centro vai servir como um apoio às empresas que ainda não exportam. Lá elas terão acesso a consultorias em suas áreas de atuação, capacitação e orientação empresarial voltados para exportação, informações sobre linhas de crédito, marketing, formação de consórcios, participação em rodadas de negócios, missões e feiras, entre outras atividades.
Nesta quinta-feira (04), a diretoria do Sebrae em Santa Catarina reuniu-se com o presidente da Agência de Promoção de Exportações do Brasil (Apex-Brasil), Juan Queiroz, para discutir a participação da instituição no trabalho do centro, que começará a funcionar em novembro deste ano.
Segundo Marcondes, a idéia de atuar primeiramente com os quatro setores se deve ao fato de que esses segmentos estão preparados e têm o perfil exportador. "Aos poucos, vamos agregando outros APLs ao centro e atendendo também a quem já exporta, para aprimorar sua atuação, e a quem já exportou esporadicamente", exemplificou.
Existem hoje em Santa Catarina pelo menos 20 arranjos produtivos locais. Do total de empresas que atuam em APLs no Estado, 30% delas têm condições de atuar no mercado externo. Mas, segundo o gerente, muitas delas ainda enfrentam dificuldades na hora de exportar por não deter informações necessárias para atender a demanda externa e acessos a linhas de crédito para investir em tecnologia que consiga atingir as necessidades do mercado exterior.
