Ingresso de recursos externos no País recuou em agosto e no acumulado do ano, mas ainda é suficiente para financiar o saldo negativo em conta corrente.
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Despesas em viagens internacionais somaram US$ 1,31 bilhão em agosto, uma queda de 5,24% sobre o mesmo mês do ano passado.
O comparativo é com o mês de junho deste ano. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira pelo Banco Central.
Institutições financeiras estimam que a Selic vai cair dos atuais 6% para 5% até o final do ano.
A economia brasileira recuou no segundo trimestre deste ano em comparação com os três meses anteriores, segundo pesquisa do Banco Central.
Comitê de Política Monetária cortou a Selic em 0,5 ponto percentual, para 6% ao ano. Redução foi maior do que a esperada pelo mercado.
Saldo negativo nas contas públicas foi menor que o resgistrado no mesmo mês do ano passado, de R$ 13,5 bilhões.
Instituições financeiras avaliam que a taxa Selic será reduzida em 0,25 ponto percentual em reunião do Copom esta semana.
País recebeu US$ 2,19 bilhões, uma queda de 68% sobre o mesmo mês do ano passado. Valor não foi suficiente para cobrir déficit em conta corrente de US$ 2,91 bilhões no período.
Despesas em viagens internacionais subiram 2,44% em relação ao mesmo mês do ano passado, para mais de US$ 1,5 bilhão.
Após 20 reduções consecutivas, boletim Focus desta semana traz projeção de crescimento de 0,82% da economia brasileira este ano, contra 0,81% na semana passada.
Previsão de instituições financeiras para o avanço da economia caiu de 0,82% na semana passada para 0,81% nesta.
Ministério baixou de 1,6% para 0,8% sua previsão para o crescimento da economia brasileira este ano.
Contas públicas registraram saldo negativo de R$ 13 bilhões no mês passado, ante R$ 8 bilhões em maio de 2018.

