São Paulo – A Tunísia terá produção recorde de azeite de oliva na safra 2019/20, de acordo com estimativa divulgada na Espanha pelo Conselho Oleícola Internacional, entidade que reúne países produtores e tem sede em Madri. Está previsto que a Tunísia produza 350 mil toneladas do óleo. Na safra anterior, o país árabe produziu 120 mil toneladas.
Os números indicam que a safra espanhola será reduzida, rendendo 1,35 milhão de toneladas de azeite, volume menor que os 1,77 milhão de toneladas da safra 2018/19, altamente produtiva.
A Itália deve saltar para 270 mil toneladas, ante 175 mil da safra passada; e a Grécia para 300 mil toneladas, ante 185 mil produzidas no período anterior. Portugal tem volume estimado em 130 mil toneladas para a safra 2019/20.
Estima-se que o restante dos países do Mediterrâneo vão produzir 400 mil toneladas de azeite, e os demais países produtores do mundo, cerca de 70 mil toneladas.
Outros países árabes produtores de azeite de oliva são Marrocos, Argélia, Egito, Jordânia, Líbano, Líbia, Palestina, Síria e Arábia Saudita.
O rendimento global de azeite de oliva para a temporada de 2019/20 é estimado em 3,67 milhões de toneladas, em comparação com 3,13 milhões de toneladas da safra anterior. O consumo esperado no período é de 3 milhões de toneladas.
De janeiro a junho deste ano, o Brasil comprou US$ 3,684 milhões em azeite de oliva tunisiano, segundo dados da Câmara de Comércio Árabe Brasileira, valor 31,55% mais alto que o registrado no primeiro semestre do ano passado, de US$ 2,801 milhões.