São Paulo – As exportações do Egito ao Brasil cresceram 73,9% desde entrou em vigor o acordo de livre comércio do país árabe com o Mercosul, em setembro de 2017. As exportações brasileiras ao Egito, por sua vez, aumentaram 21,1% no período, de acordo com levantamento feito e divulgado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).
O acordo completou três anos no dia 1º de setembro e desde então mais de dois mil produtos já tiveram suas tarifas eliminadas no comércio entre os países do Mercosul e o Egito. A partir deste mês de setembro, 463 produtos egípcios terão tarifa zerada para a entrada no Mercosul e outros 719 produtos do bloco terão eliminação de taxa para ingresso no mercado egípcio.
Segundo a CNI, desde o acordo o Brasil passou a vender mais para o Egito itens como glicerol, tijolos, placas, ladrilhos e peças cerâmicas semelhantes para construção e óleos de petróleo ou de minerais betuminosos. Já os egípcios exportaram mais ao Brasil produtos como plantas, suas partes, sementes e frutos, azeitonas preparadas ou congeladas, parafina e cimentos.
Neste mês de setembro, os países do Mercosul ganharam isenção de tarifas para produtos como compostos químicos inorgânicos, produtos químicos orgânicos, papel e cartão, produtos farmacêuticos, plásticos e suas obras e combustíveis, óleos minerais e seus destilados. Egípcios vão gozar de taxa zero para plantas, raízes e tubérculos, combustíveis, óleos minerais e seus destinados, grãos, sementes e frutos, sal e enxofre, terras e pedras, gesso, cal e cimento e borracha.