Há um ano, dois amigos cariocas criaram a grife Reserva pensando no público jovem masculino. Hoje, eles já vendem em lojas multimarcas de todo o país, exportam para Portugal e se preparam para ganhar novos mercados, inclusive o árabe.
Autor: Débora Rubin
Arábia Saudita e Tunísia realizam partida pelo grupo H, amanhã, às 13 horas. Em São Paulo, um grupo de empresários tunisianos planeja uma grande festa para celebrar sua seleção e, ao mesmo tempo, promover as relações comerciais entre Brasil e Tunísia.
Em Zé Doca, 51 mil pessoas vão acompanhar os passos de seu conterrâneo mais famoso: Francileudo dos Santos, brasileiro que se naturalizou tunisiano e que defende a seleção do país árabe desde 2004.
A Dim-Export presta serviço para pequenas e médias empresas que querem exportar mas não sabem como. Ela auxilia na criação de um plano de negócios para o mercado externo. A consultoria foi criada há dois anos com o objetivo de levar para o exterior produtos tipicamente brasileiros como caipirinha e pão de queijo.
O Salão do Turismo, que começa hoje em São Paulo, vai apresentar 396 roteiros de viagens no país. Cada estado brasileiro vai mostrar o que tem de melhor. A edição deste ano traz novidades como o balcão de comercialização, no qual as pessoas poderão comprar pacotes mais baratos, e rodadas internacionais de negócios.
A agência publicitária Young & Rubicam está preparando uma campanha para divulgar o frango nacional na Arábia Saudita, Emirados Árabes, Kuwait e Rússia. A iniciativa é da Associação Brasileira de Exportadores de Frango (Abef), que está investindo US$ 10 milhões no projeto que vai lançar a marca Brazilian Chicken.
Um projeto do governo e associações de profissionais está levando a música brasileira para várias regiões do mundo. Uma das principais ações é a participação de músicos do Brasil em feiras internacionais. Neste ano, o Brasil será tema de um evento em Berlim, na Alemanha.
O objetivo é estreitar os laços econômicos e culturais, além de propiciar intercâmbio entre os políticos dos dois países. O Brasil e a Argélia têm um comércio anual de mais de US$ 3 bilhões. O grupo, criado na última semana, deve colaborar também na discussão de questões legislativas das relações bilaterais.
O valor das exportações no primeiro quadrimestre de 2006 é quatro vezes maior que no mesmo período de 2005. Os sauditas são os maiores importadores do suco brasileiro no mundo árabe e gastaram US$ 2,2 milhões com o produto até abril.
A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária criou um novo centro tecnológico com o objetivo aprimorar fontes de energia como o biodiesel de mamona e de dendê. O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento já destinou R$ 10 milhões para o projeto.
A valorização do real está impulsionando as importações brasileiras de produtos eletroeletrônicos no país. Elas ficaram em US$ 20,3 milhões no primeiro trimestre do ano, com crescimento de 36% sobre o mesmo período de 2005.
A Gavea Sensors, fabricante de um equipamento que mede a temperatura em poços de petróleo, foi criada a partir de uma pesquisa encomendada pela Petrobras para a PUC-RJ. A empresa já fornece o produto para a petrolífera brasileira e se prepara agora para buscar mercado fora do Brasil.
O pólo de confecções de São João Nepomuceno, cidade mineira de 28 mil habitantes, existe há quarenta anos e produz quase um milhão de peças por mês. Cerca de 60 mil são exportadas. Mas, mais do que fazer roupas, o município quer entrar no calendário da moda brasileiro. Em abril, realizou o seu primeiro desfile, o Fashion Mix. Uma segunda edição será em setembro.

