Para analistas, participação dos produtos norte-americanos na pauta de importações do Oriente Médio e Norte da África pode crescer, depois de anos de retração. Desvalorização do dólar também retoma polêmica sobre vinculação dos preços do petróleo à moeda. Alguns especialistas defendem a mudança para o euro.
Autor: Giuliana Napolitano
Enquanto as vendas para alguns países árabes aumentaram mais de 75% – caso da Líbia e da Argélia -, houve quedas de até 40% nos negócios com outros mercados. Na média, porém, as exportações subiram 6% em relação ao ano anterior e a previsão da CCAB é de um novo aumento de 10% em 2004.
Governo e analistas acreditam que a valorização do real e a perspectiva de crescimento econômico puxarão os negócios. Para as exportações, porém, as perspectivas mais otimistas apontam para um aumento menor, de cerca de 10%.
Objetivo é ampliar o terminal de passageiros e transformar o aeroporto, que fica no interior de São Paulo, no maior “centro cargueiro da América Latina”, afirmou a superintendente da Infraero em Viracopos, Lia Segaglio.
Sociedade Beneficente de Senhoras, fundada em 1921 pela comunidade árabe no Brasil, administra a instituição até hoje. Prédio chegou a ser desapropriado pelo governo paulista nos anos 40, mas foi retomado e hoje abriga um dos hospitais mais modernos do país.
BNDES deve criar uma linha exclusiva para financiar a internacionalização de empresas. Especialistas ouvidos pela ANBA apóiam a iniciativa e lembram que poucas companhias locais têm fábricas ou escritórios comerciais fora do país em razão da falta de uma tradição exportadora no Brasil.
ABC Brasil, que hoje é controlado pelo Arab Banking Corporation, instituição que tem sede em Bahrein, começou a funcionar em 1989, em parceria com o grupo Globo.
Evento coincidiu com a vista do presidente Lula aos países árabes. Entre 7 e 14 de dezembro, foram servidos apenas pratos típicos da culinária brasileira em um dos restaurantes do luxuoso hotel Jumeirah Beach.
Empresa brasileira vai fornecer minério de ferro por cinco anos à Libyan Iron & Steel Co. Negócio foi acertado durante a visita de Lula ao país. A companhia também pretende aumentar as vendas para a Arábia Saudita, o Egito, Catar e os Emirados Árabes Unidos, informou à ANBA o diretor-gerente da Samarco em Amsterdã, Ailton Andreo.
Este será um dos temas da visita que o presidente do Líbano, Emile Lahoud, fará ao Brasil em fevereiro de 2004. Segundo o embaixador brasileiro em Beirute, Marcus de Vicenzi, os presidentes "darão continuidade às conversas" iniciadas neste mês, com a viagem de Luiz Inácio Lula da Silva ao Oriente Médio.
Acordos foram fechados entre a Câmara de Comércio Árabe-Brasileira (CCAB) e entidades locais, durante a visita de Lula à região. Empresários já possuem conselhos semelhantes na Tunísia e na Líbia e está em negociação a formação de um na Argélia.
A apresentação do livro foi escrita pelo próprio Lula e o prefácio, pelo primeiro-ministro do Líbano, Rafik Hariri. O escritor é Roberto Khatlab, que hoje vive em Beirute e é autor de vários livros sobre o Oriente Médio, publicados em português, inglês e árabe.
Esse será um dos temas centrais do encontro entre Lula e o presidente Zayed bin Sultan Al Nahayan, programado para este final de semana, informou à ANBA o embaixador brasileiro nos Emirados, Flávio Moreira Sapha. O produto já é o principal item exportado pelo Brasil ao país árabe.
Viagem pode criar aproximação entre o Mercosul e o Golfo e também entre o bloco sul-americano e o Egito, afirmou o secretário-geral da Câmara de Comércio Árabe-Brasileira, Michel Alaby. Segundo ele, governadores estaduais deverão organizar missões à região no futuro.

