São Paulo – O Brasil foi o 13º país que mais produziu ciência no mundo no ano passado. Os dados são do National Science Indicators, base de dados estatísticos sobre pesquisa e ciência em 180 países, que mede a produção científica de cada um de acordo com artigos científicos publicados. Em 2007, o país estava em 15º lugar.
Em 2007 o Brasil produziu 19.436 artigos e no ano passado 30.451 publicações. O crescimento foi de 56%. Com o aumento, o Brasil passou a produzir 2,12% dos artigos científicos dos países monitorados pela base de dados, de acordo com divulgação do governo brasileiro.
Os primeiros colocados da lista são Estados Unidos, China, Alemanha, Japão, Inglaterra, França, Canadá, Itália, Espanha, Índia, Austrália e Coréia do Sul, nessa ordem. Logo depois vem o Brasil. Depois do Brasil, na lista seguem a Holanda, em 14º lugar, e a Rússia, em 15º.
De acordo com o ministro de Educação, Fernando Haddad, o crescimento do Brasil na área se deve, entre outros fatores, ao aumento do orçamento das universidades federais, ampliação de número de mestres e doutores no país e crescimento no número de bolsas concedidas pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).
Haddad afirmou, que, se a produção científica brasileira mantiver o ritmo de crescimento, o país poderá estar, dentro de pouco tempo, entre os dez maiores produtores de conhecimento científico do mundo. A Capes é uma das grandes incentivadoras da pesquisa no Brasil.
Criada em 1951, e Capes atua como braço do Ministério da Educação e atua principalmente na qualificação da educação superior e na formação de mestres e doutores. Em 2007, a Capes passou a investir também na formação de professores de educação infantil, ensino fundamental e médio.