Rio de Janeiro – A diretora da Agência Nacional do Petróleo (ANP), Magda Chambriard, disse nesta sexta-feira (12) que o Campo de Libra, na camada pré-sal da Bacia de Santos, no litoral sudeste do Brasil, deve produzir pelo menos 1 milhão de barris por dia, o equivalente à metade do que o País extrai atualmente.
"No projeto, espera-se instalar de 12 a 18 plataformas de grande porte. Cada plataforma deve ser instalada com capacidade de 150 mil barris de petróleo por dia. Façam as contas. É muito óleo a ser revertido para o Brasil. O pico alcançará, pelo menos, 1 milhão de barris por dia", disse em coletiva de imprensa no Rio de Janeiro. Ela lembrou que 75% da produção ficará para o Brasil.
A diretora explicou que a produção do pré-sal no Campo de Libra deve começar cinco anos depois da assinatura do contrato. Ela estuda prorrogar o prazo da consulta pública sobre o leilão da primeira licitação de exploração e produção de petróleo e gás natural na área do pré-sal no Campo de Libra. O cronograma do leilão prevê até 19 de julho para sugestões.
“Estamos vendo se é possível ganhar uns dois, três dias [da consulta], em prol das indústrias”, disse. Entretanto, ela garantiu que mesmo que o prazo da audiência seja prorrogado, a data do leilão, 21 de outubro, não mudará. O evento ocorrerá no Windsor Barra, na zona oeste do Rio.
Na primeira fase de exploração (quatro anos), as empresas têm a obrigação de perfurar pelo menos dois poços de desenvolvimento.