Da redação*
São Paulo – O governo do Catar prevê até 2013 investimentos de US$ 142 bilhões em setores não ligados diretamente à exploração e produção de petróleo, como indústria, comércio, transportes, serviços financeiros e turismo. As informações foram publicadas pelo jornal The Peninsula, de Doha.
Um dos principais projetos é o do novo Aeroporto Internacional de Doha, que deve figurar entre os maiores do mundo, com capacidade para receber 50 milhões de passageiros ao ano.
O Catar pretende também criar três zonas francas. A primeira receberá apenas indústrias leves e consultorias dos setores jurídico, de comércio e de engenharia. A segunda terá como foco os ramos manufatureiro, de transportes e de tecnologia. Já a terceira será centrada na indústria petroquímica e no segmento de derivados do petróleo, de acordo com o Centro Financeiro do Catar (QFC), órgão governamental cujo objetivo é atrair investimento ao país.
Segundo a página de internet do QFC, a organização é dividida em duas instituições: a Autoridade QFC, responsável pela estratégia comercial do país e pelo relacionamento com organizações financeiras globais, e o Órgão Regulador da QFC, que supervisiona empresas que operam no Catar.
PIB
De acordo com o QFC, que cita dados do Banco Mundial, o produto interno bruto (PIB) do país, a soma de todas as riquezas produzidas, deve alcançar US$ 100 bilhões em 2013. A instituição informou também que em 2007 o PIB do Catar ficou em US$ 66 bilhões, apresentando forte crescimento de 25% na comparação com o ano anterior em termos nominais.
GCC
No ano passado, segundo informa o QFC, o PIB dos seis países que formam o Conselho de Cooperação do Golfo (GCC), bloco econômico que inclui Arábia Saudita, Bahrein, Catar, Emirados Árabes Unidos, Kuwait e Omã, cresceu 10%, alcançando US$ 750 bilhões, o que está motivando investimentos de US$ 1,3 trilhão em infra-estrutura na região.
*Tradução de Mark Ament