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A indústria gaúcha fez o caminho inverso da maioria das empresas: abriu as portas para o mercado externo para depois investir no interno. O que motivou a BRV a nascer exportadora foi a descoberta de um segmento até então pouco explorado pelas fábricas nacionais: os pequenos varejistas e distribuidores internacionais. Os árabes compram entre 8% e 10% da produção, mas o volume deve dobrar até maio de 2005.

Arábia Saudita, Bahrein, Catar, Emirados Árabes Unidos, Kuwait e Omã passarão dos atuais 3,97 milhões de barris refinados ao dia para 7,13 milhões. Também o número de refinarias deve sair de 19 para 23. Um estudo realizado pelo Banco Industrial dos Emirados (EIB) recomenda que as companhias petrolíferas árabes, grande parte públicas, façam parcerias com o capital privado.

Agora os brasileiros interessados em viajar para o país árabe precisam levar apenas o passaporte. O mesmo vale para os tunisianos que queiram visitar o Brasil. Na avaliação do embaixador da Tunísia em Brasília, Hassine Bouzid, a medida deve favorecer o aumento do fluxo de turistas e de viagens de negócios entre os dois países.

Os pedidos de vistos de permanência de pequenos empreendedores dobraram entre 2002 e 2003. Na semana passada, o governo baixou de US$ 200 mil para US$ 50 mil o patamar mínimo para autorizar investimentos no país. A maior demanda é por negócios no setor de turismo, como pousadas e restaurantes em regiões litorâneas.

A Feira Internacional de Máquinas, Matérias-primas e Acessórios para a Indústria Moveleira (Fimma), que ocorre em março do próximo ano, em Bento Gonçalves, no Rio Grande do Sul, vai levar mil marceneiros de forma gratuita à mostra. Eles terão crédito pré-aprovado pelo Banco do Brasil para comprar máquinas e matérias-primas.