Brasília – Depois do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Mundial reduzirem as estimativas de crescimento da economia brasileira, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) anunciou nesta sexta-feira (11) nova projeção para o indicador, que caiu de 2,1% para 1,8% este ano.
Além do Produto Interno Bruto (PIB, soma de todos os bens e serviços produzidos no país), a CNI reduziu a projeção dos principais indicadores econômicos. A estimativa de crescimento da indústria caiu 2% de para 1,7% e a projeção dos investimentos foi reduzida de 5%, em dezembro, para 2,5% em março.
A CNI atribui a perspectiva pessimista a fatores como o “longo ciclo da alta dos juros, com a adoção de uma política de aperto monetário intensa pelo Banco Central, a reversão de algumas desonerações tributárias, como o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para automóveis, a provável intensificação do custo de produção, por causa do encarecimento da energia elétrica (pelo déficit hídrico) e dos insumos importados (pela desvalorização cambial)".