São Paulo – As semijoias da empresa paranaense Belatriz já adornam mulheres na Arábia Saudita, Tunísia, Mauritânia e Líbia. Sozinha, a Arábia Saudita responde por 5% a 10% das exportações da marca, que faz embarques para mais de 20 países.
“Eles gostam de pedras, prata e folheados a ouro com pedras. Eles gostam muito da pedra natural brasileira e gostam muito de brilho”, conta Martha Garcia, gerente de Exportação e Mercadologia Internacional, sobre os sauditas que importam sua marca. Segundo a executiva, os compradores são empresários das cidades de Riad e Jeddah, donos de diversas lojas.
A Belatriz produz brincos, pulseiras, colares, pingentes, anéis, tornozeleiras, gargantilhas, terços e alianças. Anéis masculinos e peças infantis também fazem parte do portfólio da marca. Por mês, a empresa fabrica cerca de 70 mil peças. Anualmente, a marca lança quatro coleções diferentes.
Para os países árabes, a empresa exporta principalmente conjuntos de pulseiras anéis e brincos. Os sauditas compram ainda peças customizadas. “Vendemos pingentes [femininos] com a palavra Allah (Deus, em árabe), banhados [a ouro] e com pedras. Agora, eles pediram para desenvolvermos algo masculino e estamos com um projeto, desenvolvendo anel e pingente masculino também com a palavra Allah”, revela a gerente. A previsão é que as novas peças sejam lançadas até o final do ano.
A empresa desenvolve semijoias em prata pura, prata folheada a ouro branco, ouro amarelo e também em rhodium. “Nossas peças são livre de níquel e são antialérgicas”, destaca Garcia.
Além dos mercados árabes nos quais a empresa atua hoje, há outros que também atraem a atenção da Belatriz. “Omã, Iêmen, Iraque, Síria e Egito são mercados que nos interessam. As mulheres árabes gostam muito de joias e a prata é uma opção [ao ouro] da qual elas estão fazendo uso”, aponta a gerente.
Junto à conquista de novos mercados na região, a executiva conta que também quer retomar as vendas para antigos compradores na Arábia Saudita e também no Marrocos, país que já importou da indústria. “A gente aposta bastante nesse mercado. A mulher árabe se parece muito com a brasileira na questão de estar sempre enfeitada”, diz Garcia.
Nos planos da Belatriz para o mundo árabe está ainda a participação, no próximo ano, na feira Saudi Arabian Jewelry & Watch Show, que acontece na capital saudita, e também a participação em um evento do setor de joias em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos.
Fundada em 1991, a Belatriz tem sua sede na cidade de Paranavaí, no Paraná, e conta com 200 funcionários.
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