São Paulo – Os portos de Paranaguá e Antonina começaram a obedecer princípios de logística reversa, conforme pede a Política Nacional de Resíduos Sólidos. Isso significa que produtos como agrotóxicos (seus resíduos e embalagens), pilhas e baterias, pneus, óleos lubrificantes, lâmpadas fluorescentes e eletroeletrônicos terão que retornar aos fornecedores após o uso.
A lei, sancionada em agosto de 2010 e regulamentada em dezembro passado, está sendo implementada neste ano e o Porto de Paranaguá é um dos pioneiros no cumprimento das definições. A logística reversa é um conjunto de ações e procedimentos que viabilizam a coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao setor empresarial para reaproveitamento em outros ciclos produtivos.
Dados do Ministério do Meio Ambiente mostram que entre 30 e 37% de todo o lixo recolhido no Brasil são resíduos secos, que podem ser reutilizados, e 55% são resíduos úmidos, aí incluído o material orgânico. Apenas de 8% a 10% é formado por rejeito realmente inaproveitável.