São Paulo – O ministro da Economia e das Finanças da Mauritânia, Sid’ Ahmed Ould Bouh, e o presidente do Banco Central da Mauritânia, Mohamed Lemine Ould Dhehby, discutiram a ampliação da cooperação do país do Norte da África com o Fundo Monetário Internacional (FMI), em encontro realizado na quinta-feira (24), em Washington, com o subdiretor-geral do FMI, Kenji Okamura.
No mesmo dia, técnicos do fundo estiveram com autoridade sudanesa, também na capital norte-americana. O fundo realiza nesta semana os encontros de primavera, evento organizado anualmente pela instituição.
A Mauritânia já tem acordos em curso com o FMI, pelo qual se compromete a realizar reformas econômicas em troca de instrumentos de apoio financeiro. De acordo com a Agência Mauritana de Informações (AMI), os ministros e o representante do fundo reafirmaram a importância das reformas e a necessidade de se intensificar o apoio técnico e financeiro que a instituição oferece à Mauritânia. Alguns dos objetivos das reformas são ampliar o ambiente econômico do país para os investimentos e, também, aumentar a transparência fiscal.
Já o ministro das Finanças e Desenvolvimento Econômico do Sudão, Gebreil Ibrahim, apresentou ao diretor executivo do Grupo Africano III do FMI, Regis N’sonde, os avanços na economia do país. Segundo a agência de notícias sudanesa Suna, Gebreil indicou que, apesar da guerra civil que atinge o Sudão, há uma recuperação “gradual” da economia, com aumento da atividade comercial, estabilidade da taxa de câmbio e da produção agrícola, que, segundo o ministro, é maior do que aquela observada em tempos de paz.
Gebreil, informa a Suna, expressou o “desejo” do Sudão em “desfrutar” da experiência técnica do fundo para aperfeiçoar as instituições financeiras do país, entre elas o Ministério das Finanças, a Câmara Tributária, o Escritório Central de Estatísticas e o Banco Central do Sudão. N’sonde, por sua vez, indicou que o fundo deverá cooperar com o país árabe e que ele irá, “o mais breve possível”, visitar o Sudão.
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