Dubai – A Zona Franca de Jebel Ali (Jafza, na sigla em inglês), em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, movimentou US$ 80,2 bilhões em negócios no ano passado e 27,9 milhões de toneladas em mercadorias. Os números dizem respeito a atividades não ligadas ao setor petrolífero. O volume de produtos movimentados cresceu 17% em comparação com 2015, de acordo com informações publicadas neste domingo (13) pela Emirates News Agency (WAM).
A Jafza faz parte da DP World, holding da operadora de portos de mesmo nome com sede no emirado e atuação internacional. Faz parte da Jafza o Porto de Jebel Ali, um dos principais pontos de transbordo de mercadorias da região.
“O valor e o volume do comércio pela Jafza mostram a força da economia nacional e sua habilidade de se adaptar às condições comerciais mundiais, criar oportunidades de investimentos e abrir novos mercados para as exportações dos Emirados”, disse o presidente do grupo, Sultan Ahmed Bin Sulayem, segundo a WAM.
A China foi a principal parceira comercial da zona franca em 2016, com US$ 11,3 bilhões em negócios. Muitas empresas chinesas instaladas em Dubai usam a logística do local para reexportar seus produtos. Em segundo lugar aparece a Arábia Saudita, com US$ 7 bilhões em transações. O Vietnã ocupou o terceiro lugar, com US$ 4,3 bilhões em negócios, e os Estados Unidos o quarto, com US$ 3,7 bilhões.
Máquinas, eletrônicos e produtos elétricos responderam por 49% da movimentação da zona franca. Petroquímicos, petróleo e gás participaram com 16%, alimentos e outros bens de consumo de massa com 8%, têxteis e confecções com 7%, e o setor automotivo e de peças de reposição teve fatia de 6%.
O comércio com a região da Ásia e Pacífico somou US$ 32,4 bilhões, seguida do Oriente Médio, com US$ 27,2 bilhões, da Europa, com US$ 9,9 bilhões, das Américas (US$ 5,5 bilhões) e da África (US$ 5 bilhões).