Ministro lembrou que, em 2003, foi dada grande ênfase às exportações, porque essa era a estratégia para “reativar a economia num espaço de tempo mais curto”. Ele afirmou que o governo continuará investindo no comércio externo, mas ressaltou que será um “prazer ver as importações crescerem na mesma velocidade das exportações”.
Autor: Giuliana Napolitano
Giuliana Napolitano São Paulo – O presidente da Associação Comercial de São Paulo, Guilherme Afif Domingos, entregou há pouco ao ministro do Desenvolvimento, Luiz Fernando Furlan, documento contendo um protesto dos empresários em relação à decisão do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) que determinou, na semana passada, a anulação da compra da fábrica de
Giuliana Napolitano São Paulo – O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Luiz Fernando Furlan, disse agora há pouco, durante palestra na Associação Comercial de São Paulo, que se a Argentina decidir aplicar a sobretaxa sobre a importação de produtos têxteis brasileiros o Brasil vai recorrer a "uma ação semelhante". O Ministério do Desenvolvimento
Para Ivan Ramalho, do departamento de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, as vendas de aviões, veículos e de derivados da soja terão "crescimento considerável" neste ano. Em 2003, setores contribuíram com mais de 25% da pauta.
A partir do próximo dia 16, todos os documentos sobre cargas e navios deverão ser cadastrados e consultados pela internet, informou à ANBA o professor Eduardo Mario Dias, da USP, que foi um dos coordenadores do projeto de informatização do porto.
A produção nacional da carne ainda é pequena, mas os lucros atraem cada vez mais empresários. As primeiras espécies foram trazidas ao país em 1996 e, agora, estima-se que já existam cerca 50 mil aves e 1,5 mil produtores em território nacional. Além da carne, o couro, as plumas, bicos, unhas e até os ovos inférteis têm valor comercial. O Brasil é o maior importador mundial de plumas, usadas no carnaval e em outras festas típicas.
Vendas de automóveis, por exemplo, cresceram 311% no ano passado. Para o presidente da Câmara de Comércio Árabe-Brasileira (CCAB), Paulo Sergio Atallah, "a balança comercial (dos parceiros) está mais saudável". As importações subiram 15%.
Só no Tocantins, os embarques da soja em grãos aumentaram 177%. Em Goiás, o crescimento foi de 170%. O aumento das importações da China, a quebra sa safra nos EUA e o mal da vaca louca contribuíram para o desempenho.
Foi o maior aumento do país, puxado principalmente pelas vendas de soja e carne. Hoje, o vice-governador do estado, Raimundo Nonato Pires dos Santos, embarca numa missão do governo federal para a Ásia para ampliar os embarques de carne à região. "Temos de mostrar que o gado brasileiro está livre do mal da vaca louca", disse à ANBA.
Interesse pelo Brasil vem crescendo desde a visita do presidente Lula à região, disse à ANBA Nadia Baker, gaúcha que mora nos Emirados Árabes Unidos desde o ano passado e trabalha numa firma de eventos. Segundo ela, existe interesse em comprar sucos nacionais.
Analistas ouvidos pela ANBA citam a redução da burocracia e a centralização das políticas na área como questões centrais que ainda não foram atendidas. "Hoje, temos um processo muito anárquico para um setor que é estratégico para o governo", afirma o presidente da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB), Benedicto Fonseca Moreira.
A new area has been created specially to take care of the sector, coordinated by Lawrence Reinisch. According to him, business tourists spend almost four times more than visitors who are in the country on leisure.
As negociações foram feitas durante a visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva aos países árabes em dezembro, informou à ANBA o gerente do setor de turismo de negócios da Embratur, Lawrence Reinisch. Outra companhia, a Middle East Airlines, do Líbano, avalia a possibilidade de operar uma linha São Paulo-Beirute. Hoje, é preciso fazer escala na Europa.
Foi criada uma nova área para cuidar especificamente do setor, coordenada por Lawrence Reinisch. Segundo ele, o turista de negócios gasta quase quatro vezes mais do que o visitante que está no país apenas por lazer.

