São Paulo – A empresa brasileira de produtos capilares Hair Shine quer expandir sua presença entre os países árabes. Em entrevista à ANBA, o diretor internacional da companhia, Thiago Ventura, afirmou que com a pandemia, as vendas aos árabes têm tido ritmo mais lento, mas que estão se recuperando aos poucos. “Exportamos para aproximadamente nove países árabes. Estamos praticamente com os mesmos números de 2019 devido à pandemia, mas temos expectativa de exportar 50 toneladas para esse mercado em 2020, esperando uma retomada no segundo semestre”, disse ele. Os principais destinos dos produtos Hair Shine entre os árabes são Emirados Árabes Unidos, Kuwait, Iraque, Arábia Saudita e Jordânia.
As exportações em geral representam atualmente 60% das vendas da empresa. Os países árabes somam 10% do total exportado. A Hair Shine exporta para 45 países, e os mercados principais são Europa e países árabes. “Estamos trabalhando para expandir ainda mais nossa presença nos países árabes”, disse Ventura.
O alisamento é o carro-chefe da empresa, que também conta com linhas de tratamento capilar, relaxamentos, coloração e linha para cabelos cacheados. Os produtos mais vendidos são a linha Brazilian Keratine e as linhas para cuidados em casa (Home Care), segundo Ventura. Os produtos são vendidos em salões profissionais de beleza e por meio de distribuidores e importadores.
Ventura avalia os países árabes como um mercado “com grande potencial de expansão, uma cultura vibrante e que tem grande aceitação e relacionamento com brasileiros”. “Temos investido internamente com executivos que falam árabe e na tradução de nossos materiais para facilitar a aplicação e o entendimento aos clientes acerca de nosso conceito de marca, ativos naturais diferenciados e portfólio versátil, atendendo aos profissionais mais exigentes”, disse.
A empresa atua há mais de 20 anos no mercado de cosméticos capilares e tem sede comercial em Jundiaí, no interior de São Paulo. A fábrica que envasa 90% da produção da Hair Shine fica em Cotia, também no estado de São Paulo.
Eco Brazilian Protein
A Hair Shine lançou recentemente a linha Eco Brazilian Protein. Para esse projeto, a companhia desenvolveu uma nova tecnologia de realinhamento dos fios, a CS7 Technology, com base composta por enzimas extracelulares, extraídas do cogumelo Agaricus Blazei, popularmente conhecido como Cogumelo do Sol, além da combinação com aminoácidos, lótus, aloe vera e proteína hidrolisada. Os compostos permitem a transformação na fibra capilar através de calor e tração na escovação e prancha.
“O diferencial dessa tecnologia está nas enzimas extracelulares extraídas do cogumelo Agaricus Blazei, combinada a um blend de ácidos e ativos orgânicos”, disse Lucélia Mazzuca, coordenadora técnica da empresa.
A nova linha inova também na cor, por ser o primeiro alisamento capilar com pigmento verde do mercado. Segundo a companhia, isso impede o amarelamento dos cabelos loiros, além de não conter formaldeído. Não causa desbotamento e tem fácil aplicação.
Segundo Mazzuca, a fórmula Eco Brazilian Protein é rica em aminoácidos e vitaminas que auxiliam na reposição lipídica. “Sua ação causa um desequilíbrio interno nos cabelos, possibilitando sua transformação através do calor e tração. Os resultados não poderiam ser diferentes, cabelos lisos, com brilho, macios e aspecto super natural”, disse a técnica.
Com mais de 100 produtos em seu portfólio, Mazzuca listou os que mais de destacam em vendas. “A linha Shine Color que é composta por coloração, oxidantes e pó descolorante; a linha de proteção e reconstrução Smart Active Plex, composta por um repositor proteico, um reparador cuticular e um gloss lipídico; a linha de hidratação Every Day, composta por xampu, bálsamo, queratina vegetal e máscara nutritiva; a máscara Vip Shine Instant. que promove hidratação intensa, e a linha ProteiCare, composta por xampu, máscara e leave-in, rica em óleos essenciais de semente de uva e macadâmia, e os aminoácidos Elastina, Arginina, Cisteína e Ácido Hialurônico”.