Brasília – Ao receber na última semana, em Brasília, integrantes da indústria de brinquedos, que enfrenta forte concorrência dos produtos chineses, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que, na atual guerra cambial, o Brasil é defensor do livre comércio, desde que a indústria nacional não seja prejudicada.
A visita dos fabricantes de brinquedos ocorreu para comemorar a marca de 1 bilhão de unidades produzidas no país e o presidente foi presenteado com um carrinho.
"Somos defensores do livre comércio, não queremos criar obstáculos para a importação, não se trata disso. Trata-se apenas que esse livre comércio funcione bem até que as empresas brasileiras não sejam prejudicadas por um tratamento desigual, sobretudo quando se constata que há uma certa guerra cambial no mundo", afirmou.
O presidente da Associação Brasileira dos Fabricantes de Brinquedos (Abrinq), Synésio Batista, queixou-se da concorrência chinesa ao falar com jornalistas após o encontro com Lula e afirmou que, apesar disso, a indústria brasileira de brinquedos conseguiu prosperar.
"Estamos há alguns anos sem fechar fábricas, a produção local continua local continua firme. De 2003 atá esse mês de outubro, os 206 fabricantes e seus 26 mil funcionários completaram a fabricação do brinquedo de número 1 bilhão", disse Synésio.