São Paulo – Os hospitais Sírio-Libanês e Albert Einstein, ambos de São Paulo, em parceria com o Ministério das Relações Exteriores (MRE), vão mandar médicos e enfermeiros ao Haiti para auxiliar no combate ao surto de cólera que atinge o país caribenho. As informações foram divulgadas nesta sexta-feira (29) pelo Itamaraty.
De acordo com nota do ministério, os profissionais da área de saúde vão chegar ao Haiti em 08 de novembro. Eles vão trabalhar com a Organização Panamericana de Saúde (Opas) e o Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários (Ocha).
Haverá ainda, por parte do Einstein, a doação de 2,5 toneladas de medicamentos e insumos ambulatoriais, material suficiente para tratar cerca de 200 pacientes, segundo o Itamaraty.
O Brasil lidera a força de paz da ONU que está no Haiti desde 2004. Batizada de Minustah, a operação foi autorizada pelo Conselho de Segurança após a deposição do então presidente Jean Bertrand Aristide, em meio a conflitos armados.
Além da instabilidade política e da pobreza – é o país mais pobre das Américas -, o Haiti sofreu um forte terremoto no início deste ano, que resultou na morte de mais de 220 mil pessoas, e agora é atingido por um surto de cólera.