Marina Sarruf
São Paulo – O secretário-geral da Câmara de Comércio Árabe Brasileira, Michel Alaby, que está em Trípoli, na Líbia, afirmou que o país árabe apresenta muitas oportunidades de negócios para as empresas brasileiras. Entre os setores está o de programação de software, principalmente para automação bancária, controles de câmbio e moeda e para o planejamento urbano de tráfego de automóveis e caminhões.
"A Líbia é um belo mercado para exportar", disse Alaby. Ele se encontrou hoje (5) com o diretor da União de Feiras Internacionais da Líbia, Saad A. Agag, que convidou as empresas brasileiras para participar da Feira Internacional da Líbia em abril de 2007. Agag disse que a economia do país árabe está mais aberta e as tarifas de importação variam entre 1% a 12%, sendo que a mais alta é para importação de automóveis. No caso de bens de informática não há tarifas.
Os principais fornecedores da Líbia são Itália, responsável por cerca de 20%, Alemanha, com 12%, Japão, 9%, China, 8%, Coréia do Sul, 7,5% e Inglaterra, 5%. O Brasil representa 1,2% das importações. No ano passado, a Líbia importou US$ 12,5 bilhões e teve um superávit comercial de US$ 9 bilhões. Entre os principais produtos importados estão alimentos em geral, bens de consumo duráveis e não duráveis e máquinas em geral.
Alaby também se encontrou com o presidente da Alf Ya Holding Company, que comercializa açúcar e minério de ferro, Giuma A Alusta. Pela parte da tarde, Alaby visitou as empresas da Líbia que estão participando do Projeto Líbia 2006, evento que tem duas feiras, uma do setor de energia e outra de infra-estrutura. "Apresentei a Câmara Árabe e ofereci a possibilidade de utilizar a entidade para contatar empresas brasileiras", afirmou.