Brasília – A participação das energias renováveis na matriz energética brasileira passou de 39,4% em 2014 para 41,2% no ano passado. O etanol e o bagaço de cana tiveram a maior participação entre as renováveis, com 41,1%, seguidos da energia gerada por hidrelétricas (27,5%), lenha e carvão vegetal (19,9%), biodiesel (2,5%) e eólica (1,5%). Os dados estão na Resenha Energética Brasileira de 2016, divulgada nesta segunda-feira (6) pelo Ministério de Minas e Energia.
O indicador brasileiro é superior ao dos países desenvolvidos, que têm 9,4% de renováveis. “A expressiva participação da energia hidráulica e o uso representativo da biomassa na matriz energética brasileira proporcionam indicadores de emissões de CO2 bem menores do que a média mundial e dos países desenvolvidos”, diz o estudo. No Brasil, as emissões de CO2 recuaram 4,6% em 2015, em razão da queda de 7,2% no consumo de derivados de petróleo.