São Paulo – Candidatos a adidos agrícolas do Brasil participam desde a segunda-feira (08) em Brasília de um curso de preparação para o exercício da missão. Os selecionados assumirão postos na Colômbia, Egito, Marrocos, União Europeia e Angola. Nos quatro primeiros países e regiões citadas, os profissionais vão substituir adidos cujos mandatos estão se encerrando. Já em Angola a função está sendo criada na Embaixada do Brasil em Luanda.
As informações foram divulgadas pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). A capacitação é realizada pelo Instituto Rio Branco, academia de formação diplomática do Ministério das Relações Exteriores (MRE), em uma colaboração entre os ministérios da Agricultura e das Relações Exteriores. O treinamento acontece até a sexta-feira (12).
Segundo material divulgado, o adido agrícola atua na abertura, manutenção e ampliação de mercados para o agronegócio brasileiro. Em coordenação com o embaixador e demais diplomatas da embaixada ou missão diplomática onde atua, ele tem o papel de identificar oportunidades, desafios e possibilidades de comércio, investimentos e cooperação no setor. A duração do mandato de um adido na embaixada é de até quatro anos consecutivos, não prorrogáveis.
No curso preparatório, os candidatos a novos adidos recebem formação sobre assuntos como estrutura organizacional das representações diplomáticas brasileiras no exterior, cooperação internacional e atração de investimentos, imagem do agronegócio, linguagem diplomática, temas técnicos, sanitários e fitossanitários, táticas de negociação, assessoria de imprensa, entre outros.
Atualmente, o Ministério da Agricultura tem 28 adidos agrícolas brasileiros designados nas representações diplomáticas brasileiras no exterior. De acordo com o material divulgado, há previsão de ampliação, ainda em 2022, para 29 adidos em 27 postos. A nota informa que espera-se que os cinco novos adidos sejam designados ainda neste ano e iniciem as missões no começo do ano que vem.