Dubai — O comércio não petrolífero entre o emirado de Dubai e a Associação de Nações do Sudeste Asiático (Asean) movimentou 23 bilhões de dirhans (US$ 6,2 bilhões) no primeiro semestre deste ano. O valor representa crescimento de 30,4% sobre o mesmo período de 2007, quando o comércio bilateral movimentou 17,6 bilhões de dirhans (US$ 4,7 bilhões). A Asean é formada por Malásia, Tailândia, Cingapura, Indonésia, Vietnã, Filipinas, Myanmar, Camboja, Brunei e Laos. As informações são do site do jornal Khaleej Times, de Dubai.
Nos seis primeiros meses deste ano, Dubai importou dos países membros da Asean um volume 28,4% maior que no mesmo período do ano passado. Já as reexportações do emirado tiveram aumento de 84,3%, de acordo com o Departamento de Estatísticas da Dubai World. A Dubai World é um holding que pertence ao governo do emirado e opera nos setores de transporte e logística, portos, desenvolvimento urbano, investimentos e serviços financeiros.
"Os Emirados Árabes Unidos, principalmente Dubai, mantêm relações econômicas e comerciais estreitas com os países da Asean", disse Saeed Alqaizi, diretor do Departamento de Estatística da Dubai World. "Existem acordos de cooperação em diversas áreas, fluxo de capital livre, joint-ventures e investimento mútuo", afirmou Alqaizi. Para ele, isso refletiu de forma positiva sobre o comércio entre as economias.
No primeiro semestre deste ano, Dubai importou dos países da Asean o equivalente a 20 bilhões de dirhans (US$ 5,4 bilhões). O emirado exportou 1,8 bilhão de dirhans (US$ 490 milhões) e reexportou 1,1 bilhão de dirhans (US$ 299,4 milhões).
De acordo com o Departamento de Estatística da Dubai World, a Malásia foi o principal parceiro comercial de Dubai entre os países da Asean no período. O país foi responsável por 34,3% do comércio não-petrolífero entre as regiões, ou 7,9 bilhões de dirhans (US$ 2,1 bilhões) de janeiro a junho de 2008.
A Tailândia ficou em segundo lugar com 24,8%, ou 5,7 bilhões de dirhans (US$ 1,5 bilhão). Cingapura ficou em terceiro, com 18,4%, ou 4,2 bilhões de dirhans (US$ 1,1 bilhão).
Em seguida vieram a Indonésia, com 3,4 bilhões de dirhans (US$ 925,5 milhões), o Vietnã, com 1 bilhão (US$ 272,2 milhões), as Filipinas, com 492 milhões (US$ 133,9 milhões), Myanmar, com 126 milhões (US$ 34,3 milhões), Camboja, com 28 milhões (US$ 7,6 milhões), Brunei, com 8 milhões (US$ 2,1 milhões), e Laos, com 1,7 milhão (US$ 462 mil).
*Tradução de Gabriel Pomerancblum