São Paulo – Empresas brasileiras que participam de projetos da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) tiveram crescimento de 27,5% nas suas exportações de janeiro a maio deste ano sobre os mesmos meses de 2007. Os dados foram divulgados pela Apex-Brasil.
Os projetos são desenvolvidos pela Apex em parceria com mais de 60 entidades setoriais brasileiras. A pesquisa indica que a taxa de aumento de exportações de quem integra os projetos foi maior do que o crescimento das vendas externas do Brasil em geral, no período, que foi de 19,14%.
Os resultados do trabalho foram apresentados pelo presidente da Agência, Alessandro Teixeira, ontem (17), durante o III Workshop de Alinhamento Estratégico da Apex-Brasil. De acordo com o Ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Miguel Jorge, que esteve no encontro, a coordenação constante entre governo e setor privado faz parte do processo de fortalecer o posicionamento do Brasil no mercado externo.
"A Apex, as entidades e as empresas têm sabido executar bem esta tarefa, com muito trabalho, inovação e qualidade no âmbito das empresas, ampliando as exportações brasileiras com a inserção de vários produtos e serviços em novos mercados, e abrindo novos canais de exportação", afirmou o ministro.
Nos 12 meses entre junho de 2007 e maio de 2008, empresas ligadas a projetos da Apex faturaram US$ 10,303 bilhões com exportações. Os principais destinos dos produtos foramforam Estados Unidos, Rússia, Hong Kong, Argentina, Holanda, Angola, Reino Unido, Itália e Japão.
Até maio de 2008 foram realizados 278 eventos de promoção comercial, com organização da Apex, em 35 países. Entre eles estão feiras no exterior, missões comerciais, convite a importadores para encontros de negócios e feiras no Brasil, prospecção, pesquisa de mercado e degustação de produtos.
A Apex atende 4.438 empresas de 728 municípios. Em 2007, 203 empresas participantes dos projetos exportaram pela primeira vez. São Paulo concentra 38% das empresas, seguido por Rio Grande do Sul (17%) e Minas Gerais (11%). Do total, 75% são micro e pequenas empresas. A agência trabalha com os setores de agronegócio, casa e construção civil, entretenimento e serviços, máquinas e equipamentos, moda, tecnologia e saúde.