São Paulo – De janeiro a maio de 2010, as exportações da indústria de máquinas e equipamentos passaram de US$ 3.124,97 milhões para US$ 3.330,83 milhões, registrando crescimento de 6,6%. No mesmo período, as importações evoluíram de US$ 7.921,23 milhões para US$ 8.703,91 milhões, registrando um crescimento de 9,9%.
De acordo com Luiz Aubert Neto, presidente da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), a entidade não se posiciona contra as importações pura e simplesmente, mas sim contra importações que não trazem contribuição na área tecnológica. “A China, por exemplo, já aparece em terceiro lugar na origem das importações do setor, enquanto que a Índia que até a pouco tempo não figurava nas estatísticas, agora aparece em décimo lugar”, disse Neto em nota divulgada pela entidade.
Os Estados Unidos embora tenham apresentado queda de 11,4% nas compras de máquinas e equipamentos brasileiras, ainda continuam liderando o ranking, registrando valores de US$ 537 milhões em 2010 e também lideram o ranking de origem das importações, com participação de 26% no volume total e crescimento de 3,5% no período.
A Alemanha teve um decréscimo na participação de 1,6% e registrou queda no volume de vendas de 2,7%, enquanto a China apresentou crescimento no volume de remessas de máquinas e equipamentos para o Brasil da ordem de 50,6%.
Mais emprego
O número de empregos na indústria de máquinas também cresceu no mês de maio de 2010 com uma taxa de variação de 4,4% em relação a maio de 2009, passando de 323.200 para 242.331 pessoas empregadas no setor.
A utilização da capacidade instalada registrou crescimento de 2,3% na média do período, evoluindo de 80,1% para 81,9%. “Porém, não podemos esquecer que estamos falando de um turno. Ainda temos muito espaço para crescimento”, afirmou.