São Paulo – A participação brasileira na feira Djazagro, na Argélia, já começou a render negócios. A mostra do setor de alimentos e máquinas agrícolas teve início na segunda-feira (23) e conta com a participação de cinco empresas brasileiras, em estande organizado pela Câmara de Comércio Árabe Brasileira e pela embaixada do Brasil em Argel.
A primeira companhia a lucrar com o evento foi a Baldan, empresa de Matão, interior de São Paulo. "Já fechamos um pedido. Foram três contêineres de implementos agrícolas. Ao todo são 200 itens de variadas peças", conta Euripes Soares Junior, analista de exportação da Baldan.
Soares conta que o comprador é um cliente antigo da empresa, que foi visitar a feira e, ao encontrá-lo, acabou negociando o novo pedido. Além do mercado argelino, a Baldan também atende outros países árabes, como Sudão, Tunísia, Egito e Marrocos.
Do total da produção da Baldan, 20% é exportada. Os principais mercados externos da empresa são a América Latina e a África do Sul, mas os árabes também têm destaque. "O mercado árabe está crescendo muito em relação aos anos anteriores e está sendo muito importante a participação na feira com o apoio da Câmara Árabe", afirmou Soares.
As outras empresas brasileiras que participam da Djazagro são a Kepler Weber, também de máquinas e implementos agrícolas, as tradings de alimentos Columbia e Pankommerz e o frigorífico Minerva, além da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec).
Em agenda paralela à realização da feira, a Abiec vai se reunir com representantes do Ministério da Agricultura argelino. Já o CEO da Câmara Árabe, Michel Alaby, terá reuniões na Agência de Promoção de Exportações da Argélia (Algex) e na Câmara de Comércio e Indústria da Argélia.