São Paulo – As fusões e aquisições movimentaram US$ 4,7 bilhões no Oriente Médio no primeiro trimestre deste ano e caíram 67% sobre o mesmo período do ano passado, segundo notícia publicada pela Emirates News Agency (WAM) com base em pesquisa da Thomson Reuters feita em parceria com a Freeman Consulting.
“O mais lento primeiro trimestre para negócios na região desde 2014”, afirmou o diretor geral da região do Oriente Médio e Norte da África da Thomson Reuters, Nadim Najjar, sobre os números registrados de janeiro a março.
A saída de capital da região para compra e fusões com empresas do exterior caiu 85% na mesma comparação e somou US$ 1,3 bilhão. Foi o primeiro trimestre mais fraco para negócios deste tipo desde 2010. Aquisições dos Emirados Árabes no exterior responderam por 39% deste total, enquanto o Bahrein ficou com 29% e a Arábia Saudita com 23%.
As fusões e aquisições domésticas, dentro dos próprios países, e entre nações do Oriente Médio, caíram 36% para US$ 1,8 bilhão. O setor industrial foi o mais ativo nas transações, respondendo por 31% do total.
Segundo a WAM, o maior negócio com envolvimento do Oriente Médio no primeiro trimestre do ano foi a venda da multinacional Icopal para a também global Gaf Corp. A Icopal atua com impermeabilização e coberturas (telhados) e foi adquirida pela empresa de investimentos Investcorp, do Bahrein, em 2007. A Gaf atua em área similar. O negócio foi de US$ 1,1 bilhão.