Da redação*
São Paulo – As importações da Jordânia cresceram 31,5% no primeiro bimestre de 2008 na comparação com igual período em 2007, segundo informa o jornal Jordan Times, do país árabe. Nos primeiros dois meses deste ano, o país importou US$ 2,57 bilhões, contra US$ 1,954 bilhão em igual período no ano passado, segundo informa o Departamento de Estatísticas da Jordânia.
Os principais fornecedores da Jordânia foram os países da Área de Livre Comércio Árabe Ampliada (Gafta, na sigla em inglês), grupo de 18 dos 22 países árabes – excluindo apenas as Ilhas Comoros, Djibuti, Mauritânia e Somália -, que venderam ao país um montante de US$ 1,06 bilhão, liderados pela Arábia Saudita.
A Jordânia comprou cerca de US$ 677 milhões em produtos sauditas, aumento atribuído aos crescentes aumentos de preços do petróleo e de seus derivados. Os sauditas são os principais fornecedores destes produtos para a Jordânia.
Já as importações de países asiáticos não-árabes alcançaram 23,1% na comparação com o ano passado, alcançando US$ 645 milhões. A China foi o principal fornecedor na região, tendo vendido US$ 223 milhões aos jordanianos.
A União Européia, por sua vez, ampliou suas vendas aos jordanianos em 6,5%, com exportações de US$ 593 milhões, liderados pela Alemanha, que vendeu US$ 173 milhões. Os países do Tratado Norte-Americano de Livre Comércio (Nafta) venderam à Jordânia um montante de US$ 121 milhões.
Os principais produtos comprados pelos jordanianos no mercado internacional são petróleo, tecidos, maquinário e equipamento para transporte.
Exportações
As exportações jordanianas também cresceram no primeiro bimestre, mas em nível menor. O país exportou um total de US$ 801 milhões em janeiro e fevereiro de 2008, aumento de 9,5% na comparação com igual período em 2007.
Mais uma vez, os principais compradores de produtos jordanianos foram os países da Gafta. Eles adquiriram US$ 366 milhões no período. O principal parceiro jordaniano na região foi o Iraque, que comprou US$ 109 milhões no período.
O segundo maior parceiro jordaniano foi o grupo da Nafta, que adquiriu US$ 168 milhões no período. Houve uma diminuição de 14,9 % nas compras do bloco, principalmente devido à queda das mercadorias enviadas para os Estados Unidos.
Por sua vez, as exportações para os países asiáticos não-árabes cresceram, alcançando US$ 160 milhões. O principal comprador na região foi a Índia, que adquiriu US$ 93 milhões em produtos jordanianos. Para os europeus, as exportações jordanianas cresceram 34,3% no período.
Os principais produtos fornecidos pelos jordanianos foram roupas, produtos farmacêuticos, potassa (insumo para a produção de potássio), fosfatos, fertilizantes e verduras.
Brasil
No período, o Brasil exportou para a Jordânia um montante de US$ 24,66 milhões. O país exportou principalmente açúcares, alumínio, café e carnes. As importações brasileiras do país árabe alcançaram US$ 207 mil. Os principais produtos comprados foram resíduos de alumínio, nitrato de potássio, roupas de algodão e fibras sintéticas e bijuterias em metal comum.
*Tradução de Mark Ament. Com informações da redação da ANBA