São Paulo – A Mauritânia realizou até o começo desta semana a iniciativa “Dias da Grande Muralha Verde”, uma jornada de atividades para acelerar no país a implementação de projetos e programas voltados para a formação desse cinturão. Trata-se de um projeto lançado pela União Africana no qual países do continente estão engajados para restaurar a degradação das paisagens e combater a desertificação.
Organizada pela Agência Nacional para a Grande Muralha Verde, a jornada aconteceu sob o lema “Juntos para acelerar a implementação da Grande Muralha Verde”, com debates, lançamento de projetos e treinamentos de vários tipos. Mais de 200 pessoas, da Mauritânia e do exterior, participaram, segundo informações publicadas na Mauritanian Information Agency (AMI), agência pública de notícias.
As capacitações foram voltadas a aumentar a eficiência da restauração de terras degradas e da gestão de recursos naturais, além de tornar mais resilientes às mudanças climáticas as comunidades e ecossistemas locais vulneráveis. Foi realizado um workshop para formular um projeto com esse último intuito.
Um dos lançamentos realizados na jornada foi a Plataforma Verde das Mulheres da Grande Muralha Verde. Para levar a ação adiante haverá escritórios nacionais e regionais com a liderança de 30 mulheres. A diretora-geral da Agência Nacional para a Grande Muralha Verde é uma mulher, Sidna Ould Ahmed Ely.
Prioridade nacional
No encerramento do “Dias da Grande Muralha Verde”, o secretário-geral interino do Ministério do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, Mohammed Abdullah Salma, disse que a jornada refletiu o compromisso coletivo de enfrentar desafios ambientais e promover o desenvolvimento sustentável. Segundo ele, o presidente da Mauritânia, Mohamed Ould Cheikh El Ghazouani, fez das questões ambientais e do combate à desertificação, no âmbito da Grande Muralha Verde, uma prioridade nacional.
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