São Paulo – A Rudnick, indústria moveleira de Santa Catarina, está de olho no mercado árabe e quer começar a vender seus móveis aos países do Oriente Médio e Norte da África. "É um mercado que está em constante crescimento e tem um grande potencial de consumo", destaca Joelma Lucia da Silva, trader da empresa.
São móveis de madeira para quartos, salas, cozinhas, banheiros e lavanderias, que atendem tanto a residências quanto a hotéis. "A construção civil está muito forte naquela região. Há, por exemplo, a Copa do Mundo do Catar, além da Arábia Saudita que se destaca na parte de construção", aponta Silva.
A indústria produz móveis de madeira maciça e também em três tipos diferentes de painéis de madeira. "Temos uma fábrica para cada uma dessas linhas. Conseguimos atender o mesmo projeto em várias gamas. Também misturamos essas matérias-primas no mesmo produto", conta Silva, destacando a versatilidade dos móveis da Rudnick.
Segundo a executiva, os países árabes oferecem boas oportunidades para a linha de hospitalidade, como é chamada a linha destinada à hospedagem. "Mas também buscamos a parte residencial, com foco em condomínios e flats, que compram volumes maiores, com todos os móveis instalados", explica.
Em busca de clientes na região, há alguns anos, a empresa já esteve presente na feira Index, em Dubai, e em 2012 participou de uma missão da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex) à Arábia Saudita e aos Emirados. Este ano, a Rudnick também se associou à Câmara de Comércio Árabe Brasileira. "Nos associamos à Câmara para que eles nos ajudem a entrar nesse mercado com mais assertividade", destaca Silva.
De acordo com a executiva, a empresa já planeja a participação em outras feiras no Oriente Médio. "Temos vontade de participar da Big 5 e da The Hotel Show (ambas nos Emirados Árabes), mas ainda não definimos", diz.
Atualmente, a empresa exporta para os Estados Unidos, Canadá, Peru, Chile, Libéria, Venezuela, Paraguai e Bolívia. Silva não revela o total faturado pela indústria, mas diz que 12% vem das vendas ao mercado externo e que a intenção é que o percentual aumente. "Pretendemos chegar a 40% no médio prazo, do qual esperamos que metade venha do mercado árabe", afirma a trader.
Com sede na cidade de São Bento do Sul, a Rudnick emprega 750 funcionários. Além das três fábricas, tem um centro de distribuição.
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