Silwan Abbassi*
Brasília – Foi formalizada nesta terça-feira (30) em Abu Dhabi, capital dos Emirados Árabes Unidos, a criação da Federação das Bolsas de Valores Árabes, segundo informa o jornal árabe Al Hayat. Participam do grupo onze países -Jordânia, Argélia, Arábia Saudita, Síria, Iraque, Omã, Palestina, Catar, Kuwait, Egito e Emirados Árabes Unidos -mas todos os países árabes interessados poderão ingressar no grupo. Os Emirados fornecerão apoio técnico e financeiro à Federação.
O objetivo da Federação é unir profissionais e formular mecanismos que fortaleçam o desenvolvimento e integração econômica árabe. Ela será independente e almejará a cooperação entre os membros para criar a maior compatibilidade possível nas leis e regulamentações de mercados de capitais árabes, removendo obstáculos a investimento nas bolsas dos países envolvidos.
O primeiro presidente da comissão, de acordo com o jornal árabe, será Bassam Saket, presidente da Comissão de Valores Mobiliários da Jordânia. Abdullah Al Toraifi, presidente da Comissão de Valores Mobiliários dos Emirados, será o secretário geral da Federação em sua fase de criação.
Segundo Al Toraifi, a Federação ajudará a padronizar e simplificar os processos para listagem de ações na bolsa. Ela coordenará a regulamentação e padronizará os termos de mercado para evitar complicações. Para ele, este processo ajudará a aumentar a eficiência das bolsas e dará maior segurança às transações. A intenção é também promover a troca de informações, fornecer auxílio técnico e trocar experiências sobre a evolução dos mercados da região.
Segundo o jornal Gulf News, de Dubai, o Oriente Médio teve oito entre os dez piores índices de bolas de valores ao redor do mundo no ano passado. Entre elas, a bolsa da Arábia Saudita caiu 53% e a de Dubai, 43%.
*Tradução de Mark Ament