São Paulo – No dia 11 de outubro, 32 pessoas em situação de refúgio foram resgatadas pela Marinha brasileira na costa do Líbano. A embarcação que transportava refugiados da Síria e estava à deriva havia três dias, em decorrência da falta de combustível, conforme informou o Centro de Informação das Nações Unidas para o Brasil (Unic-Rio).
Os sírios tentavam chegar a Chipre, ilha que fica ao sul da Turquia, a oeste da Síria e do Líbano. De acordo com a nota da ONU, o barco transportava crianças e mulheres, e já não havia nem comida nem água no momento em que o navio brasileiro os encontrou. A embarcação brasileira integra a Força-Tarefa Marítima (FTM) da missão da ONU no Líbano.
O barco dos refugiados estava a cerca de 75 quilômetros da capital do Líbano, Beirute, no Mar Mediterrâneo. A Fragata Liberal foi acionada pela Força-Tarefa Marítima para realizar o resgate e ofereceu alimentos, assistência médica e água para os sírios até a chegada da Marinha libanesa.
Força-Tarefa
A Marinha brasileira está desde 2011 à frente da Força-Tarefa Marítima, braço naval da Força Interina das Nações Unidas no Líbano (Unifil). Outros navios que fazem parte da Força Tarefa são da Alemanha, Grécia, Indonésia, Bangladesh e Turquia.
Segundo o Unic, esta não é a primeira vez que a Marinha brasileira resgata imigrantes à deriva. Em setembro de 2015, a corveta brasileira Barroso resgatou 220 imigrantes no Mar Mediterrâneo, enquanto estava a caminho para missão da FTM.