São Paulo – O setor de embalagens pretende obter neste ano uma receita de R$ 46 bilhões e atingir o recorde de empregar 230 mil pessoas até dezembro. A previsão de crescimento, se concretizada, representará um aumento de 1,6% em relação a 2011, ano em que o setor cresceu 1,5% na comparação com o ano anterior, de acordo com o Estudo Macroeconômico da Embalagem elaborado pela Fundação Getúlio Vargas para a Associação Brasileira de Embalagem (Abre), divulgado na sexta-feira (2).
Em 2011, o setor faturou R$ 43,7 bilhões e chegou a empregar 226 mil pessoas, um recorde. No entanto, no fim do ano a indústria de embalagens perdeu fôlego e fechou 2011 com 223.335 empregados com carteira assinada.
A retração também foi registrada no faturamento do setor, que, segundo o levantamento, cresceu 3,11% no primeiro semestre de 2011 em relação ao mesmo período de 2010. No segundo semestre, porém, a produção caiu 0,07% na comparação com o segundo semestre de 2011. A média de crescimento entre 2009 e 2011 foi de 2,61%, com queda de 3,89% em 2009, crescimento de 10,23% em 2010 e de 1,5% em 2011.
O valor da produção de embalagem somou R$ 42,1 bilhões em 2011. Desse total, os materiais plásticos responderam por 38% do total, seguidos por papelão ondulado (17,69%) e cartolina e papel cartão (10,27% da produção).