São Paulo – O relatório periódico “Custo dos fatores de produção na Tunísia” publicado este mês pela Agência de Promoção de Investimentos Estrangeiros (Fipa) da Tunísia informa que os custos de produção de tecnologias da informação, de gás para uso industrial, de energia elétrica e de serviços públicos para o setor automotivo no país continuam a ser os mais baixos em comparação com outras seis nações das proximidades.
A Tunísia é um país árabe do Norte da África e o comparativo do relatório é feito com França, Marrocos, Alemanha, Romênia, Itália e Turquia. O documento, divulgado à reportagem da ANBA pela embaixada da Tunísia em Brasília, leva em conta gastos básicos necessários à criação de empresas e apresenta o posicionamento da Tunísia em relação a outros países em termos de custos de produção.
Em relação aos custos de tecnologias da informação, os serviços de analista de suporte de TI e de especialista sênior de suporte de TI têm os menores custos unitários na Tunísia. Um analista de suporte de TI na Tunísia apresenta o menor custo líquido, de US$ 619 por mês, seguido pela Turquia (US$ 649) e pelo Marrocos, também árabe (US$ 893). Já o serviço de especialista sênior de suporte de TI na Tunísia apresenta custos líquidos de US$ 813 dólares por mês, seguido pela Turquia (US$ 1029) e Romênia (US$ 1138).
Em comparação com os seis países previamente mencionados, a Tunísia tem os menores custos unitários de gás industrial, de US$ 0,1498 por metro cúbico, seguido pela Turquia (US$ 0,24/m³) e Itália (US$ 0,31/m³).
No setor de energia elétrica, os custos unitários de eletricidade fornecida a clientes industriais, com todos os encargos incluídos, também são mais baixos na Tunísia no mesmo comparativo, com valor de US$ 0,077 por kwh, seguido da Turquia (US$ 0,09/kwh) e Romênia (US$ 0,09/kwh), segundo o relatório da Fipa.
Os custos de serviços públicos para empresas que atuam no setor de componentes automotivos também são menores na Tunísia em comparação com os resultados dos outros seis países.
Apesar da crise que o país atravessa devido às consequências da pandemia de coronavírus, os investimentos estrangeiros diretos atingiram cerca de US$ 547,9 milhões nos nove primeiros meses de 2020, contra US$ 727,6 milhões durante o mesmo período de 2019. Os valores em dólares foram calculados com a taxa de câmbio de 18 de novembro.