São Paulo – As exportações do Egito cresceram 2% em 2012 na comparação com 2011, alcançando o valor de US$ 20,1 bilhões, ou 132 bilhões de libras egípcias, valor acima dos 130 bilhões de libras que foi estabelecido como meta pelo governo egípcio no ano passado. O anúncio foi feito pelo ministro da Indústria e Comércio Exterior Hatem Saleh, de acordo com nota divulgada pelo ministério.
O ministro destacou que os maiores aumentos ocorreram nos setores de móveis e de produtos farmacêuticos, com 13% de crescimento nas vendas externas de cada um destes ramos. As exportações de remédios alcançaram US$ 406,2 milhões, enquanto que as vendas externas de móveis chegaram a US$ 304,8 milhões.
Segundo Saleh, a maior parte dos setores exportadores alcançou bons níveis de crescimento. O setor químico e de fertilizantes exportou o equivalente a US$ 4,36 bilhões em 2012, 6% a mais que em 2011. Já as vendas externas do setor de máquinas de construção cresceram 3% no ano passado, chegando a US$ 2,3 bilhões. Em valores, o setor que mais exportou foi o de materiais de construção, com US$ 5,34 bilhões, tendo um crescimento, porém, de apenas 1% ante 2011.
Já outros setores apresentaram quedas em suas exportações, como roupas e produtos têxteis (-7%), alimentos (-3%), produtos agrícolas (-4%) e couro (-23%).
A Arábia Saudita foi o principal destino das exportações egípcias, tendo importado US$ 1,81 bilhão no ano passado, 1% a mais que em 2011. O maior crescimento percentual, no entanto, foi para a Líbia, de 179%. As exportações egípcias para este país passaram de US$ 494,6 milhões em 2011 para US$ 1,37 bilhão no ano passado. As vendas para a Turquia aumentaram 6% chegando a US$ 1,13 bilhão.
Já as exportações para os Estados Unidos apresentaram queda de 4%, recuando de US$ 1,4 bilhão em 2011 para US$ 1,34 bilhão em 2012. As vendas externas para a Itália também apresentaram retrocesso, de US$ 1,26 bilhão em 2011 para US$ 1,09 bilhão no ano passado, uma queda de 14%.
Para o Brasil, as vendas egípcias somaram US$ 251 milhões em 2012, uma queda de 27% em comparação com 2011, segundo o Ministério Brasileiro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). Os principais produtos comercializados foram fertilizantes, pneus, vidros, chapas de plásticos, fios de algodão, lâminas de barbear, cimento, parafina, tintas e produtos médicos.
*Colaborou Alexandre Rocha