São Paulo – A balança comercial brasileira apresentou déficit de US$ 1,985 bilhão na terceira semana de janeiro. As exportações somaram US$ 3,536 bilhões, e as importações, US$ 5,521 bilhões. No mês, as exportações acumulam US$ 12,708 bilhões e as importações, US$ 11,134 bilhões, com saldo positivo de US$ 1,574 bilhão. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (21) pela Secretaria de Comércio Exterior do Ministério da Economia (Secex).
A média diária dos embarques da terceira semana chegou a US$ 707,3 milhões, valor 38,3% menor que a média até a segunda semana, devido à queda de 50,3%, nas exportações de produtos manufaturados, para US$ 241,5 milhões, em razão, principalmente, de plataforma para extração de petróleo, aviões, laminados planos de ferro e aço, veículos de carga e gasolina; e da diminuição de 41,5% nos produtos básicos, para US$ 296 milhões, por conta de petróleo bruto, minério de ferro, soja, milho e algodão bruto.
As exportações de produtos semimanufaturados cresceram 10%, para US$ 169,8 milhões, em razão de celulose, ferro fundido, alumínio bruto, madeira serrada ou fendida e ceras vegetais.
Já as importações cresceram 57,4% sobre igual período comparativo, somando US$ 1,104 bilhão em média por dia útil, principalmente devido ao aumento nos gastos com adubos e fertilizantes, aeronaves e peças, combustíveis e lubrificantes, equipamentos mecânicos, filamentos e fibras sintéticas e artificiais.
No acumulado do mês, a média diária das exportações teve crescimento de 26,3% no comparativo com a média até a terceira semana de janeiro de 2018, totalizando US$ 977,5 milhões, em razão do aumento das vendas das três categorias de produtos. Os manufaturados, como plataforma para extração de petróleo, gasolina, óleos combustíveis, partes de motores e turbinas para aviação, aviões e laminados planos de ferro ou aço, tiveram aumento de 35,2%, somando US$ 391,6 milhões; os semimanufaturados, como celulose, semimanufaturados de ferro ou aço, ouro em formas semimanufaturadas, ferro fundido, catodos de cobre e alumínio bruto, cresceram 34,1%, para US$ 160,3 milhões; e os básicos, como petróleo bruto, milho, minério de ferro, soja, farelo de soja e algodão bruto, registraram alta de 23,9%, para US$ 425,4 milhões.
Nas importações, a média diária até a terceira semana de janeiro foi de US$ 856,5 milhões, valor 32,7% acima da média de janeiro de 2018. Nesse comparativo, os gastos com aeronaves e peças cresceram 152%, com adubos e fertilizantes, 89,6%, com químicos orgânicos e inorgânicos, 22,4%, com plásticos e obras, 12,9%, e com equipamentos mecânicos, 5,5%.