São Paulo – A Biomecânica, indústria de próteses do interior paulista, quer ampliar seu mercado no mundo árabe. A empresa exporta para Jordânia, Arábia Saudita, Egito, Iraque e Síria e busca um parceiro para representar e distribuir seus produtos em todo o Oriente Médio. A companhia também atende Irã e Turquia, que ficam na região, mas não são árabes.
De acordo com o diretor comercial da empresa, Ricardo Brito, atualmente a Biomecânica atende os árabes por meio de distribuidores locais. O executivo acredita, porém, que ter uma operação centralizada ajudaria a vender mais. O Oriente Médio responde por 30% a 40% das exportações, mas Brito acredita que esse percentual poderia ser maior, de 60% a 70%.
Neste ano a indústria paulista reestruturou sua área de exportação, motivo que também faz o diretor acreditar em um crescimento maior das vendas no mundo árabe. O Oriente Médio é o segundo maior mercado da Biomecânica no exterior, juntamente com Ásia. As duas regiões ficam atrás apenas da América Latina como destino dos produtos.
A Biomecânica tem contatos antigos no mundo árabe, mas também participa desde a primeira edição da Arab Health, feira da área de saúde que ocorre anualmente em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, o que ajuda muito a abrir mercado na região. A próxima edição, em janeiro do ano que vem, já tem presença confirmada da Biomecânica.
A indústria, cuja sede fica no município de Jaú tem 26 anos de existência e exporta há pelo menos 25 anos. Os produtos já chegaram a ir para 44 países. Atualmente, ao redor de 20 países compram da Biomecânica. Brito explica que uma das causas disto é que a empresa também vende a partir da Suíça, onde tem um escritório e de onde exporta. A empresa tem instalações prontas para fabricar lá, mas por enquanto terceiriza a produção.
No catálogo da Biomecânica estão oito mil itens. A indústria produz principalmente próteses para joelho, quadril, coluna e ombro. Também são fabricados complementos, como instrumentais cirúrgicos para a área e biomateriais como cimentos ortopédicos. As próteses são feitas principalmente em aço e em titânio.
A Biomecânica mantém também estruturas com pesquisas e desenvolvimento de produtos em Jaú, como o Centro de Estudos e Inovação em Bioengenharia (CEIB) e o Laboratório de Ensaios Mecânicos e Metalográficos (LEMM), associado ao IPACC (Instituto de Pesquisa e Acompanhamento Clínico).
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Site: www.biomecanica.com.br