Abu Dhabi – O Departamento de Finanças de Abu Dhabi, braço financeiro do governo do emirado, informou que a corrente comercial do emirado com o resto do mundo, em produtos não petrolíferos, incluindo importações, exportações e reexportações, alcançou 102,779 bilhões de dirhans (US$ 28 bilhões) em 2008, aumento de 37,5% na comparação com os 74 bilhões de dirhans (US$ 20,1 bilhões) de 2007.
Segundo relatório de 2008 publicado pelo Departamento, as importações de produtos não petrolíferos pelo emirado em 2008 alcançaram 90,284 bilhões de dirhans (US$ 24,6 bilhões), aumento de 42,6% na comparação com 2007, quando as importações alcançaram 63 bilhões de dirhans (US$ 17,2 bilhões).
Abu Dhabi também apresentou grande aumento nas exportações e reexportações de não petrolíferos, que cresceram respectivamente, para 6,255 bilhões (US$ 1,7 bilhões) e 6,24 bilhões de dirhans (US$ 1,69 bilhões). Em 2007 elas haviam alcançado 5,805 bilhões de dirhans e 5,615 bilhões de dirhans, respectivamente.
Segundo o presidente do Departamento de Finanças, Sheikh Mohammed Bin Khalifa Al Nahyan, "estas marcas são muito importantes por terem sido alcançadas em meio a uma crise financeira mundial e demonstram os aspectos positivos da política econômica do emirado de Abu Dhabi".
O executivo acrescentou que o Departamento de Finanças "está engajado em otimizar o papel da alfândega do emirado na facilitação do comércio exterior e na geração de receitas. Além do mais, o Departamento pretende lançar novas iniciativas para ampliar o papel da alfândega, instalando moderna tecnologia e equipamentos e fechando acordos com alfândegas internacionais para um fluxo mais rápido, mais direto e mais transparente de bens entrando e saindo de Abu Dhabi".
Dados de 2008 mostram que os principais fornecedores do emirado no ano foram a Arábia Saudita, Japão, Estados Unidos e Alemanha. Já os principais destinos para as reexportações do emirado foram Omã, Catar, Arábia Saudita e Índia.
Os principais compradores de produtos feitos em Abu Dhabi, por sua vez, foram o Catar, Arábia Saudita, China e Irã.
*Tradução de Mark Ament