Da redação
São Paulo – Começa amanhã (05) em São Paulo o encontro do Fórum Econômico Mundial (FEM) voltado à América Latina. A conferência, que vai até quinta-feira (06), tem como tema central "A construção de uma América Latina mais forte na economia global". Segundo a organização do evento, são esperados 280 líderes empresariais, políticos e representantes da sociedade civil.
Serão debatidos quatro assuntos principais: o gerenciamento do impacto de riscos globais e regionais; o aumento da competitividade; a continuidade do processo de integração; e a reavaliação do ambiente para investimentos.
"Em vista das eleições deste ano no Chile, Peru, Colômbia, México, Brasil e Venezuela, o Fórum Econômico Mundial na América Latina oferece uma oportunidade única para discutir os principais desafios da região, as perspectivas de negócios e as prioridades em termos de políticas públicas", disse o diretor-gerente do FEM, Peter Torreele, segundo nota divulgada pela assessoria de imprensa da entidade.
A reunião será co-presidida pelo presidente do grupo Gerdau, Jorge Gerdau Johannpeter, e pelo presidente do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), Luis Moreno. Entre as personalidades que vão participar estão os ministros brasileiros do Desenvolvimento Social, Patrus Ananias, e do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Luiz Fernando Furlan, o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, e o secretário-geral da Organização dos Estados Americanos, José Miguel Insulza.
Moreno disse, segundo a nota do FEM, que o Produto Interno Bruto (PIB) da América Latina é de US$ 2,2 trilhões, 20% maior que o da China e quase três vezes maior que o da Índia. O PIB do Brasil somente é maior que o da Índia, aliás o país ocupa atualmente a 11ª posição entre as maiores economias do mundo.
O presidente do BID ressaltou que a região possui grande diversidade, além de riqueza de recursos e capacidade. "Eu acredito que para competir em escala global, nós temos que unir nossos esforços e ganhar escala por meio de uma melhor infra-estrutura, acordos regionais mais profundos e instituições supranacionais mais fortes", disse ele, de acordo com a nota.