São Paulo – O governo registrou entre janeiro e agosto um déficit primário de R$ 14,01 bilhões, o maior para o período desde o começo da série histórica, em 1997. Em agosto, porém, o déficit de R$ 5,08 bilhões foi menor do que aquele registrado no mesmo mês do ano passado, de R$ 10,45 bilhões. Segundo os dados do período apresentados nesta terça-feira (29) pela Secretaria do Tesouro Nacional, as despesas do governo caíram, mas as receitas também.
Os dados se referem ao resultado do governo central, que inclui o desempenho do Tesouro, do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) e do Banco Central. O desempenho de agosto deste ano sobre agosto do ano passado ocorreu em razão do atraso no pagamento da primeira parcela do 13º salário e cortes com despesas sociais.
Mesmo com o déficit apresentado, o governo tem a meta de encerrar o ano com superávit, que é a economia para pagar os juros da dívida, de 0,15% do Produto Interno Bruto (PIB). O superávit previsto é de R$ 8,7 bilhões.