Brasília – O aumento das exportações e a redução das importações e dos gastos de brasileiros no exterior fizeram o déficit nas contas externas fechar julho no menor nível para o mês desde 2009. Segundo dados divulgados nesta terça-feira (23) pelo Banco Central (BC), a conta de transações correntes fechou o mês passado com resultado negativo de US$ 4,05 bilhões.
O saldo negativo de julho, no entanto, é maior do que o registrado em junho deste ano, de US$ 2,479 bilhões, e em abril e maio o Brasil teve superávit em transações correntes.
No acumulado de 12 meses, as contas externas têm déficit de US$ 27,9 bilhões, o equivalente a 1,57% do Produto Interno Bruto (PIB). O percentual é o menor registrado desde novembro de 2009. Para este ano, o Banco Central projeta déficit de US$ 16 bilhões nas contas externas. A estimativa só será revisada em setembro.
Os investimentos estrangeiros diretos somaram US$ 33,894 bilhões de janeiro a julho, montante 8,2% inferior ao registrado no mesmo período do ano passado. O valor é mais do que suficiente para financiar o déficit em conta corrente. Para o ano, o Banco Central projeta investimentos estrangeiros diretos de US$ 70 bilhões, volume um pouco menor que os US$ 75,1 bilhões registrados em 2015.
*Com informações da redação da ANBA