São Paulo – O lucro da empresa aérea Emirates, dos Emirados Árabes Unidos, cresceu 52% para 5,9 bilhões de dirhans (US$ 1,6 bilhão) nos doze meses terminados em março, apesar das crises na região e dos elevados preços dos combustíveis, segundo nota divulgada pela empresa. O faturamento avançou 26,4%, para 57,4 bilhões de dirhans (US$ 15,6 bilhões). Com a forte receita, o saldo em caixa alcançou 16 bilhões de dirhans (US$ 4,4 bilhões).
Entre as causas para o maior lucro da empresa está a expansão de 14,5% no número de passageiros transportados pela empresa no ano fiscal 2010-2011, segundo nota da empresa, que acredita em mais crescimento na próxima década.
“Neste ano fiscal transportamos 31,4 milhões de passageiros, um aumento de 14,5% ou 4 milhões de passageiros a mais no ano,” declarou Ahmed bin Saeed Al Maktoum, CEO da Emirates. O ano fiscal da empresa vai do dia primeiro de abril de um ano até 31 de março do ano seguinte.
Outra razão para o grande crescimento no lucro da empresa foi a elevada taxa de ocupação, nos voos, que operaram com 80% de sua capacidade, em média, quatro pontos percentuais acima da média geral para empresas aéreas no Oriente Médio.
As receitas da divisão de cargas da Emirates, a Emirates SkyCargo, alcançaram US$ 2,4 bilhões, 27,6% a mais do que o faturamento no ano fiscal anterior. Estas receitas resultaram do transporte de 1,8 milhão de toneladas de cargas, 11,8% a mais do que em igual período no ano anterior.
No ano, a Emirates firmou pedidos por 32 novas aeronaves Airbus A380s e 30 aviões do modelo Boeing 777-300ER, em um negócio avaliado em US$ 13,4 bilhões. Com as novas compras, a empresa tem uma carteira de pedidos de 193 aeronaves, por um valor estimado de US$ 66 bilhões. No ano, a empresa recebeu oito novas aeronaves, incluindo um Boeing 777-300ER e sete aeronaves Airbus A380s, ampliando sua frota para 148 aviões. A Emirates é a maior operadora do A380, voando com 15 aeronaves, e do Boeing 777, operando 86 aviões do modelo.
*Tradução de Mark Ament