São Paulo – O evento "A entrada de Omã dentro dos mercados financeiros islâmicos – Oportunidades e Desafios", que ocorre neste domingo (24), em Mascate, irá discutir a relação do país com os mercados financeiros islâmicos globais.
O evento é organizado pela empresa norte-americana de informações financeiras Thomson Reuters em parceria com a Autoridade do Mercado de Capital do Sultanato de Omã (CMA), o Conselho Geral de Instituições Bancárias e Financeiras Islâmicas (Cibafi) e o Instituto de Pesquisa e Treinamento Islâmicos (IRTI).
De acordo com nota divulgada pela Thomson Reuters, o fórum irá tratar das oportunidades de operações do mercado financeiro islâmico em Omã, como se beneficiar do interesse dos mercados globais por finanças islâmicas e como explorar as perspectivas de desenvolver um mercado de renda fixa e interbancário islâmico forte no país.
"Omã se encontra em uma ótima posição para atrair uma fatia fora do comum dos investimentos privados da Sharia (lei islâmica) do restante dos ricos países do Conselho de Cooperação do Golfo (GCC) e de outras regiões", destacou Russell Haworth, diretor da Thomson Reuters para o Oriente Médio e Norte da África, em nota divulgada pela empresa.
"Outros grupos no Oriente Médio sempre buscaram Omã como polo de investimentos pois é um país no qual têm longas relações fraternas," declarou, também em nota, Omar Hafiz, secretário geral da Cibafi.
Em janeiro deste ano, foi aberto o primeiro banco islâmico em Omã, o Banco Nizwa. O país foi o último membro das nações que compõem o Conselho de Cooperação do Golfo (bloco que inclui Omã, Catar, Bahrein, Emirados Árabes Unidos, Arábia Saudita e Kuwait) a ter um regime financeiro religioso.