Agência Sebrae
Brasília – A união das indústrias de cosméticos no Brasil em pólos produtivos tem dado impulso ao setor. O Pólo Brasileiro do Cosmético, localizado em Diadema (SP), é o maior dessa cadeia produtiva e foi criado por decreto municipal em 2004. Hoje, 10% das empresas de cosméticos do país encontram-se no município.
Na Bahia, a cadeia produtiva da indústria da beleza está sendo montada silenciosamente, desde 2001. Nessa ocasião, apenas duas empresas estavam legalizadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Hoje são 28 empresas em processo de formalização e 18 em legalização. Ao todo, estima-se que existam 120 empresas do setor, entre formalizadas e informais. Elas se concentram principalmente em Salvador, mas algumas estão nos municípios de Feira de Santana e Lauro de Freitas.
Em Fortaleza (CE), outro pólo de cosméticos está se formando na região metropolitana. O Projeto Setorial de Cosmética, Perfumaria e Saneante, iniciado em janeiro deste ano, está apoiando o setor em todo o estado cearense. Ele é fruto da parceria entre a unidade do Sebrae no Ceará, o Sindicato das Indústrias Químicas, Farmacêuticas, de Destilação e Refinação de Petróleo do Estado do Ceará (Sindquímica), a Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (Abiphec), o Instituto Euvaldo Lodi (IEL), entre outros.
Em Minas, a indústria da beleza começou a ser diagnosticada pelo Sebrae no ano passado visando a uma ação voltada à exportação, quando 92 empresas atuavam no mercado devidamente regulamentadas pela Anvisa. Oito delas pretendiam acessar o mercado internacional. “Até então, não havia sido feito um trabalho com o setor de cosméticos”, afirma Simone Mendes, coordenadora do Núcleo Internacional do Sebrae em Minas. As empresas estão concentradas nas regiões metropolitanas de Belo Horizonte e de Uberlândia, no Triângulo Mineiro.